Outra extensa maratona de 11 horas de conversas entre os donos das equipes da NBA e o sindicato dos jogadores não foram suficientes para dar fim ao locaute. A única novidade ficou por conta da apresentação da proposta revisada entregue pela NBA aos jogadores.
Derek Fisher, o presidente do sindicato, foi o primeiro a falar com os jornalistas ao final da nova reunião em um hotel de Nova York, e confirmou que a oferta não era suficientemente válida para que os jogadores pudessem aceitá-la imediatamente.
- Temos uma proposta revisada da NBA. A mesma não reúne inteiramente os pontos importantes do sistema salarial e de contratos, que são fundamentais para que se possa alcançar um acordo - comentou Fisher, informando que repassará a mesma aos representantes dos atletas.
Na reunião com os jogadores pode ganhar força a postura do grupo liderado pelo ala Paul Pierce, do Boston Celtics, que solicita a dissolução do sindicato para poder processar a NBA no Comitê de Relações Trabalhistas por violação da lei antimonopólio.
- A proposta que recebemos não é a melhor do mundo. Mas assumo que tenho a obrigação de pelo menos apresentá-la a nossos filiados - disse o diretor-executivo do sindicato, Billy Hunter.
O comissário da NBA David Stern antecipou que após esta oferta a proposta dos donos poderia voltar a 47% na divisão de receita da liga. E por isso sugeriu que seja analisada com atenção pelos jogadores.
- Apresentamos ao sindicato da melhor maneira possível a proposta revisada para que recolhesse suas preocupações e as de nosso comitê de relações trabalhistas - declarou o comissário.
Desde o início do impasse foram feitas 23 reuniões com 163 horas de negociações sem que até o momento tenham podido chegar a um acordo que dê fim à greve.
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